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ULS Algarve investe 25 milhões de euros na oncologia

 

Projeto com fundos do PO Algarve 2030 e PRR reforça prevenção, diagnóstico e tratamento na região do Algarve.

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve apresentou no final do mês de abril uma candidatura ao PO Algarve 2030 com o objetivo de reforçar a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região no que respeita à prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados ao doente oncológico. Este projeto, que representa um investimento global de cerca de 25 milhões de euros, integra também financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Entre as principais apostas da ULS Algarve está a instalação do primeiro equipamento de Tomografia por Emissão de Positrões (PET-TAC) da região, previsto para entrar em funcionamento em 2026 no concelho de Loulé, no âmbito de uma parceria estratégica com a Câmara Municipal e o Algarve Biomedical Center (ABC). Atualmente, este tipo de resposta oncológica não existe nem no Algarve nem no Alentejo.

O investimento contempla ainda a aquisição de equipamentos de alta tecnologia, como uma Ressonância Magnética de 3 Teslas e dois equipamentos de Tomografia Computorizada (TAC) com fluoroscopia, e a requalificação de infraestruturas hospitalares e unidades de cuidados de saúde primários. Estão incluídos os hospitais de Faro, Portimão e Terras do Infante (Lagos), bem como os centros de saúde de Silves, Albufeira, Olhão e Tavira.

A candidatura ao PO Algarve 2030, no valor de 17 milhões de euros, visa criar uma rede integrada de serviços oncológicos, em articulação com os 8 milhões de euros já atribuídos através do PRR. A estratégia definida pela ULS Algarve procura reduzir desigualdades regionais no acesso a cuidados oncológicos, promovendo a equidade, proximidade e eficiência na resposta aos utentes.

A atuação será desenvolvida em três eixos principais: Prevenção e Diagnóstico Precoce; Tratamento Específico Oncológico; e Cuidados ao Doente Oncológico. Segundo o Conselho de Administração da ULS do Algarve, “este projeto vai permitir evitar atrasos no diagnóstico e no tratamento, melhorando o prognóstico dos pacientes. Procuramos garantir um desempenho eficiente e adequado às necessidades de uma ULS periférica, garantindo exames rápidos e eficazes, permitindo diagnósticos precoces, melhor planeamento terapêutico e redução da necessidade de deslocação de pacientes para centros urbanos a longas distâncias, ou mesmo fora do país, contribuindo para uma rede de cuidados mais eficiente e equitativa”.

 

Fonte: https://www.sns.gov.pt/noticias/2025/05/19/uls-algarve-investe-25-me-na-area-da-oncologia/