Portugal atinge 70% da população com a vacinação completa.

Portugal atingiu os 70% de população com a vacinação completa contra a Covid-19, revelou a Ministra da Saúde, Marta Temido, que enfatizou o cumprimento da meta antes do prazo fixado pela task force.

Em entrevista, a governante referiu que já «era expectável que durante esta semana» se atingisse a fasquia dos 70% e sublinhou que a confirmação foi dada hoje pela equipa coordenadora do plano de vacinação, liderada pelo Vice-Almirante Gouveia e Melo.

«A boa notícia que existe – e que é fruto do esforço dos portugueses – é que já foi possível atingir quarta-feira, segundo informação da nossa task force que coordena o processo de vacinação contra a Covid-19, a administração de duas doses de vacina ou de uma vacina no caso das vacinas de uma dose, ou seja, ter 70% de população residente em Portugal com vacinação completa (à data de 18 de agosto)», afirmou.

Marta Temido destacou que o objetivo foi atingido «algumas semanas antes do previsto, como já se indiciava pelo relatório de vacinação semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS)», realçando que estão a ser vacinadas perto de 100 mil pessoas por dia.

Segundo o último relatório de vacinação da DGS, divulgado na terça-feira, o país registava 66% da população com o esquema vacinal completo até ao passado domingo.

«É um resultado muito importante e vale a pena referir que, quando a presidente da Comissão Europeia começou a falar dele em janeiro, encarávamo-lo numa forma longínqua no tempo e quase se chegaríamos ou não lá. O dia de hoje prova que conseguimos atingir este resultado e agora temos de continuar para o próximo passo, que é o objetivo dos 85%», afirmou.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/08/20/vacinacao-contra-a-covid-19-43/

Produtos prejudiciais à saúde deixam de estar à venda nas escolas.

Sandes de chouriço, croissants, empadas ou batatas fritas são alguns dos alimentos que passam a ser proibidos nos bares das escolas públicas, onde também deixará de haver hambúrgueres, cachorros-quentes e sumos com açúcar adicionado.

Estas são algumas das restrições previstas num despacho do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, publicado ontem em Diário da República, que limita a «venda de produtos prejudiciais à saúde» nos bufetes escolares e nas máquinas automáticas.

Este documento, que resulta de uma parceria entre a Direção-Geral da Educação e a Direção-Geral da Saúde, estabelece as normas de organização e funcionamento dos bufetes escolares, contemplando informação sobre os alimentos que podem ou não ser disponibilizados, bem como as normas a ter em conta na elaboração das ementas escolares.

O despacho estabelece ainda as condições para a limitação de produtos nas máquinas de venda automática existentes nos estabelecimentos de educação e de ensino da rede pública do Ministério da Educação.

Para saber mais, consulte:

Despacho n.º 8127/2021
Educação – Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação
Estabelece as normas a ter em conta na elaboração das ementas e na venda de géneros alimentícios nos bufetes e nas máquinas de venda automática nos estabelecimentos de educação e de ensino da rede pública do Ministério da Educação

Saiba Mais em: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/08/18/alimentacao-saudavel-nas-escolas-2/

O Programa Nacional para a Saúde Mental informa sobre os diferentes recursos disponíveis que o podem ajudar. No âmbito da COVID-19, os Serviços de Saúde Mental do SNS organizaram-se para responder às necessidades dos cidadãos.

Informar e estar informado é fundamental!

De: https://saudemental.min-saude.pt/

As questões relacionadas com a vacinação contra a COVID-19 em crianças e adolescentes são complexas e, no âmbito de recomendações técnicas, foram analisados os dados científicos disponíveis para uma avaliação beneficio-risco fundamentada.

A Direção-Geral da Saúde tem a destacar:

  • As crianças e adolescentes apresentam, de um modo geral, uma doença ligeira após a infeção por SARS-CoV-2, com um risco de internamento (menos de 0,3%) e morte (menos de 0,002%) extremamente baixo.
  • Algumas crianças e adolescentes, como por exemplo as que têm certas doenças crónicas, apresentam maior risco de desenvolver COVID-19 grave.
  • É expectável que a vacinação em massa das pessoas com 16 ou mais anos tenha um impacte positivo nas populações mais novas. Esta situação é dinâmica e pode alterar-se face a uma eventual emergência de novas variantes de preocupação.
  • Nas faixas etárias correspondentes aos adultos jovens ainda existem muitas pessoas por vacinar.
  • De acordo com o Segundo Inquérito Serológico Nacional (para SARS-CoV-2), realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), estima-se que, na faixa etária com 12-15 anos, que perfaz 409 873 pessoas, os suscetíveis à infeção correspondam a 3.5% da nossa população.
  • Existem duas vacinas contra a COVID-19, Comirnaty® e Spikevax®, que estão aprovadas para utilização em pessoas com 12 ou mais anos de idade.
  • Está em curso a avaliação de um sinal de segurança pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), associado à ocorrência de casos muito raros de miocardites e pericardites após a administração destas vacinas.
  • Os episódios de miocardites e pericardites, reportados até à data, ocorreram sobretudo em jovens do sexo masculino e continuam a ser estudados.
  • As pessoas com estas miocardites e pericardites são habitualmente hospitalizadas e apresentam uma evolução clínica benigna, não sendo conhecidos os seus fatores de risco nem as suas consequências a médio/longo prazo.
  • Na União Europeia ainda não foram notificados estes efeitos em crianças e adolescentes, já que só muito recentemente se iniciou, em alguns países, a vacinação nestas faixas etárias.
  • A pandemia COVID-19 prejudicou as crianças e adolescentes, a sua educação, desenvolvimento e saúde mental, bem estar e vida social, especialmente os mais desfavorecidos.

A Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19 (CTVC) teve em conta o parecer de um grupo de especialistas em pediatria, saúde infantil e vacinação, bem como dados científicos disponíveis, para recomendar uma estratégia de vacinação para os adolescentes dos 12-15 anos.

Assim, a Direção-Geral da Saúde, ouvida a CTVC e outras entidades e especialistas:

  • Reitera a importância de continuar a vacinação contra a COVID-19 das pessoas com 16 ou mais anos de idade, nos termos da Norma 002/2021 da DGS, para abranger aqueles em que atualmente se verifica o maior número de casos de COVID-19.
  • Recomenda a vacinação prioritária contra a COVID-19 dos adolescentes com 12-15 anos com comorbilidades associadas a maior risco de doença grave.
  • Emitirá recomendações sobre vacinação universal de adolescentes com 12-15 anos, logo que estejam disponíveis dados adicionais sobre a vacinação destas faixas etárias.
  • Considera que deve ser dada a possibilidade de acesso à vacinação, a qualquer adolescente com 12-15 anos, por indicação médica, de acordo com a calendarização da Campanha de vacinação.

De: https://www.dgs.pt/em-destaque/vacinacao-contra-covid-19-em-adolescentes-com-12-15-anos.aspx