O Fundo Ambiental já pagou, até ao momento, 3.247 candidaturas do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, o que corresponde à entrega de apoios que já ultrapassam o valor de cinco milhões de euros. Com uma dotação total de 30 milhões de euros, o programa recebeu até ao momento 26.779 candidaturas, das quais 3.486 foram validadas e aceites.
O programa agora em vigor insere-se no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e visa melhorar a eficiência energética e hídrica dos edifícios, contribuindo também para a recuperação económica pós-pandemia. As candidaturas são validadas por uma equipa que, além do Fundo Ambiental, integra o Laboratório de Energia e Geologia, a ADENE – Agência para a Energia e a Universidade Nova de Lisboa.
O aviso do Fundo Ambiental financia medidas que promovam a reabilitação, a descarbonização, a eficiência energética, a eficiência hídrica e a economia circular, contribuindo para a melhoria do desempenho energético e ambiental dos edifícios. Em concreto, pretende-se que as medidas a apoiar possam conduzir, em média, a pelo menos 30% de redução do consumo de energia primária nos edifícios intervencionados.
O incentivo total máximo do programa é de 7500 euros (edifício unifamiliar) ou de 15 mil euros (multifamiliar e em propriedade total) e apoia a aquisição e instalação de janelas eficientes, isolamentos de base natural, sistemas de aquecimento e arrefecimento com base em energias renováveis, painéis fotovoltaicos e, ainda, intervenções que visem a eficiência hídrica.
Face ao sucesso do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, as candidaturas apresentadas ao abrigo desta fase, que venham a ser aprovadas e que não tenham cabimento no orçamento, transitarão para programas similares posteriores, devendo os candidatos guardar toda a documentação exigida.
Mais informação sobre o programa está disponível em https://www.fundoambiental.pt/apoios-prr/paes-2021.aspx.

O projeto dos microinfluenciadores sociais para a resposta à Covid-19, desenvolvido pela Direção-Geral da Saúde (DGS), esteve em destaque como uma boa prática no evento paralelo sobre a importância da Literacia em Saúde no contexto das perceções comportamentais e culturais promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Neste evento, em que Portugal foi um dos países anfitriões, juntamente com a OMS Europa, Áustria e Federação Russa, foi apresentado este novo projeto de informação personalizada para a comunidade, que conta com mais de 5000 microinfluenciadores, os chamados «Agentes de Saúde Pública».

Estes microinfluenciadores, que foram formados pela DGS, transmitem aos seus seguidores informações provenientes de uma fonte segura e fornecem feedback às autoridades nacionais de saúde sobre o modo como as informações e restrições estão a ser percebidas nas comunidades locais, bem como da ocorrência de eventuais situações de desinformação.

 

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/09/20/literacia-em-saude-8/

Incidência e índice de transmissibilidade descem em todo o país.

A taxa de incidência nacional de infeções com SARS-CoV-2 nos últimos 14 dias registou uma descida significativa, de 191,1 para 173,6 casos por 100 mil habitantes, e o índice de transmissibilidade caiu de 0,84 para 0,83.

De acordo com o boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulgado esta sexta-feira, dia 17 de setembro, revela que a taxa de incidência (média de novos casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias) registada em Portugal continental baixou de 196,1 para 177,9.

O Rt, índice que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus, encontra-se à data em 0,83 a nível nacional e em 0,82 em Portugal continental.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/09/17/taxa-de-incidencia-volta-a-descer/

Hospital de Guimarães ensina crianças a usar corretamente a máscara.

A Direção de Enfermagem do Hospital Senhora da Oliveira de Guimarães, em parceria com a direção da Escola Secundária Francisco de Holanda, promoveu uma ação de educação para a saúde nas Escolas Básicas de Santa Luzia e Pegada, com o objetivo de demonstrar a correta utilização da máscara por parte dos alunos, bem como a técnica de lavagem e desinfeção das mãos.

A ação, que foi conduzida por dois enfermeiros do Serviço de Pediatria, visou reforçar a relação de proximidade dos profissionais de saúde com a comunidade, com a qual tem um compromisso de excelência nos cuidados que presta à população que serve.

A iniciativa surgiu na sequência da orientação da Direção-Geral da Saúde que recomenda a utilização de máscara nas crianças que frequentam o 1.º ciclo, como medida adicional de proteção em espaços interiores ou exteriores, desde que as crianças tenham treino no uso e utilizem as máscaras de forma correta e seja garantida a supervisão por um adulto.

Para saber mais, consulte:

Hospital Senhora da Oliveira de Guimarães – https://www.hospitaldeguimaraes.min-saude.pt/

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/09/17/utilizacao-de-mascaras-nas-escolas/

Portugal deixa de estar na lista vermelha para quem quer viajar na Europa.

No mapa sobre decisões de viagem dentro da União Europeia, Portugal passou a constar no grupo de países que apresenta “risco moderado”, categoria para a qual passaram também esta quinta-feira, dia 16 de setembro, os Açores.

Em causa estão os mapas do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) que agregam indicadores combinados, abrangendo as taxas de notificação de casos de covid-19 nos últimos 14 dias, o número de testes realizados e o total de positivos, que são atualizados semanalmente, à quinta-feira.

Assim, todas as regiões de Portugal continental passaram a laranja, uma melhoria do “risco elevado” para o “risco moderado”. A Madeira mantém-se na categoria de “risco moderado”, a laranja.

Estes mapas da agência europeia seguem um sistema de semáforos sobre a propagação da covid-19 na UE, a começar no verde (situação favorável), passando pelo laranja, vermelho e vermelho escuro (situação muito perigosa) e servem de auxílio aos Estados-membros sobre as restrições a aplicar às viagens no espaço comunitário.

Em meados de junho, o Conselho da UE adotou uma recomendação para abordagem coordenada nas viagens, propondo que vacinados e recuperados da covid-19 não sejam submetidos a medidas restritivas como quarentenas ou testes.

IPO Porto assinala Dia Mundial com evento comemorativo.

O Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (IPO Porto) assinala no sábado, dia 18 de setembro, o Dia Mundial do Dador de Medula Óssea com um evento que visa desmistificar receios e ideias erróneas e colocar Portugal e os seus dadores no mapa global.

De acordo com dados do IPO Porto, em 2020, foram exportadas 67 doações para 14 países diferentes, a que acrescem ainda 29 colheitas a dadores familiares e 106 colheitas autólogas exclusivamente para transplante de doentes do instituto.

O evento contará com a presença de especialistas e testemunhos de dadores de medula óssea de todo o país. Haverá ainda um painel dedicado ao tema das terapias celulares inovadoras, as células CAR T, terapêutica que o IPO Porto iniciou de forma pioneira em Portugal em 2019.

O evento, que acontecerá em formato híbrido com transmissão no canal de YouTube, será pela primeira vez integrado nas celebrações do World Marrow Donor Day (Dia Mundial do Dador de Medula Óssea), uma iniciativa da World Marrow Donor Association – associação internacional que reúne os registos de dadores de todo o mundo -, dando assim reconhecimento internacional aos dadores portugueses de células e medula óssea.

«Este é um dia para consciencializar as entidades responsáveis e a comunidade, em especial os grupos étnicos, sobre a importância da inscrição como dador voluntário de medula óssea e do impacto que o transplante tem no tratamento dos doentes, ajudando a salvar vidas», refere Susana Roncon, diretora da Terapia Celular do IPO Porto.

Em comunicado, a médica alerta para a necessidade de informar a população em geral, sobretudo os mais novos, acerca dos processos inerentes à dádiva de medula.

O Serviço de Terapia Celular realiza colheita de células e medula óssea a dadores voluntários inscritos no CEDACE (Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão).

Estes produtos celulares são enviados para centros de transplante nacionais e internacionais para tratarem doentes com patologia oncológica e não oncológica.

O Serviço iniciou a atividade de exportação no ano 2000, tendo já enviado mais de 700 produtos para 36 países diferentes nos continentes da Europa, América, Ásia e Oceânia.

Em paralelo com esta atividade, recebe dadores familiares e ainda doentes que realizam colheita de células para si próprios (as chamadas colheitas autólogas), sendo o único serviço do Norte e Centro de Portugal a realizar este procedimento a crianças e adolescentes.

Neste momento, o CEDACE conta com mais de 400 mil dadores, mantendo o terceiro lugar dos países com mais dadores inscritos por milhão de habitantes.

Para saber mais, consulte:

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/09/17/dador-de-medula-ossea-2/

Variante Delta predomina em Portugal, indica o relatório do INSA.

A variante Delta do coronavírus que provoca a Covid-19 permanece dominante no país, sendo responsável por 99,7% das infeções, avança o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), que adianta que foi detetado um caso da variante Gamma na região de Lisboa e Vale do Tejo.

De acordo com o relatório de situação de 14 de setembro, sobre diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, “a variante Delta (B.1.617.2) apresenta uma frequência relativa de 99,7% na semana de 30 de agosto a 5 de setembro, mantendo-se dominante em todas as regiões, de acordo com os dados apurados até à data”.

Do total de sequências da Delta já analisadas pelo INSA, 66 apresentaram uma mutação adicional na proteína `spike´, uma sublinhagem conhecida por ‘Delta Plus’ que tem “mantido uma frequência relativa abaixo de 1%” desde junho.

Relativamente à variante Gamma, após três semanas sem deteção de qualquer caso nas amostragens aleatórias, foi detetado um caso na semana de 30 de agosto a 05 de setembro na região de Lisboa e Vale do Tejo, avança o relatório, que refere que não foi detetado qualquer caso da variante Beta.

Quanto à Alpha, associada inicialmente ao Reino Unido e que chegou a ser a predominante em Portugal, continua sem registo de casos nas últimas quatro semanas.

Estas quatro variantes – Delta, Gamma, Beta e Alpha – estão classificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como de preocupação (VOC – Variant of Concern), por poderem ser mais transmissíveis, causar maior gravidade de doença ou possuírem características que permitem a evasão ao sistema imunitário, com potencial redução da eficácia das vacinas.

No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2, tem sido analisada uma média de 552 sequências genéticas do coronavírus SARS-CoV-2 por semana desde o início de junho, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios dos 18 distritos de Portugal continental e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 126 concelhos por semana.

Em junho, o instituto anunciou um reforço da vigilância das variantes do vírus que causa covid-19 em circulação em Portugal, através da sua monitorização em contínuo.

Segundo o INSA, esta estratégia permitiu uma melhor caracterização genética do SARS-CoV-2, uma vez que os dados são analisados continuamente, deixando de existir intervalos de tempo entre análises, que eram dedicados, essencialmente, a estudos específicos de caracterização genética solicitados pela saúde pública.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/09/14/diversidade-genetica-do-sars-cov-2/

Mais de 84% dos jovens dos 12 aos 17 anos com pelo menos uma dose da vacina

Mais de 84% dos jovens entre os 12 aos 17 anos já receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, segundo dados da task force que coordena o processo de vacinação.

Na segunda-feira, dia 13 de setembro, “cerca de 497 mil jovens dos 12 aos 17 anos já possuíam pelo menos uma dose”, revelou a task force, na semana em que arrancam as aulas para cerca de 1,2 milhões de crianças e jovens do ensino básico e secundário.

De acordo com a task force, este número representa “cerca de 84,4% do universo elegível” para a toma da vacina.

Recorde-se que o plano de vacinação dos jovens com menos de 18 anos arrancou durante o verão e só no último fim de semana, por exemplo, mais de 131 mil jovens dos 12 aos 15 anos foram vacinados contra a Covid-19.

Cerca de 150 mil jovens deveriam ter recebido a segunda e última dose este fim de semana: mais de 127 mil compareceram e receberam as segundas doses, ao contrário de cerca de 23 mil que faltaram ao agendamento.

“Durante este fim de semana, cerca de 23 mil jovens faltaram à segunda dose. À semelhança do ocorrido na semana passada, estima-se que a grande maioria destes jovens seja vacinada ao longo da presente semana, na modalidade “casa aberta”, referiu a estrutura que coordena a logística da vacinação.

 

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/09/14/covid-19-vacinacao-de-jovens-7/

DGS atualiza medidas destinadas a creches e amas.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou hoje uma orientação sobre as condições de funcionamento das creches no atual contexto de desconfinamento.

De acordo com documento, que atualiza a orientação «Medidas de Prevenção e Controlo em Creches, Creches familiares e Amas», «poderá ser considerado um rastreio a todos os funcionários, independentemente do seu estado vacinal». A norma explica que serão realizadas fases subsequentes de rastreio, tendo em conta a evolução da situação epidemiológica e o estado vacinal dos profissionais.

A DGS refere que devido às características destas respostas, destinadas a crianças até aos 3 anos, há uma maior dificuldade em aderir às medidas preventivas por parte das crianças. «Existe potencial de transmissibilidade de SARS-CoV-2 nas creches, creches familiares e amas, pelo que devem ser devidamente implementadas medidas de prevenção e controlo de infeção», lê-se no documento.

Na situação de um caso suspeito, a instituição deve encaminhá-lo para a área de isolamento, pelos circuitos definidos no Plano de Contingência, e contatar a autoridade de saúde.

«Os encarregados de educação do caso possível ou provável devem ser de imediato contactados para levar a criança e aconselhados a contactar o SNS 24 (808 24 24 24), o que também poderá ser feito na própria creche» e os restantes devem ser informados em caso de existência de um caso confirmado na instituição.

«Todas as creches devem assegurar a existência das condições necessárias para adotar as medidas preventivas recomendada»”, nomeadamente instalações sanitárias com água, sabão líquido com dispositivo doseador e toalhetes de papel de uso único, para higienização das mãos, bem como produtos para desinfeção e limpeza das superfícies.

Os funcionários devem usar equipamentos de proteção, como máscaras, e deve ser garantido um número de crianças por sala para que, na maior parte das atividades, seja maximizado o distanciamento entre elas, sem comprometer o normal funcionamento das atividades.

Também deve ser maximizado o distanciamento físico entre as crianças quando estão em mesas, berços e/ou espreguiçadeiras, e as crianças e funcionários devem ser organizados em salas fixas.

Devem ainda ser organizados horários e circuitos para evitar o cruzamento entre pessoas e definir horários de entrada e de saída desfasados, para evitar o cruzamento de grupos de pessoas que não sejam da mesma sala.

Para saber mais, consulte:

DGS > Orientação n.º 025/2020 de 13/05/2020 atualizada a 09/09/2021

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/09/09/covid-19-medidas-de-prevencao-2/

Portugueses são os europeus que mais defendem a vacinação.

Os portugueses são os europeus que mais consideram que os benefícios da vacina contra a Covid-19 superam os riscos (87%) e que mais defendem o «dever cívico» da vacinação (86%), segundo um inquérito Eurobarómetro hoje divulgado.

De acordo com o inquérito, 87% dos portugueses concordam e tendem a concordar que os benefícios da vacina compensam os seus riscos, o valor mais alto dos 27 Estados-Membros e 15 pontos acima da média (72%) da União Europeia (UE).

Dos inquiridos em Portugal 54% concordam ou tendem a concordar (32%) que vacinar-se contra a Covid-19 é «um dever cívico», também o valor mais alto de respostas positivas entre os Estados-Membros.

Ainda sobre o combate à pandemia do coronavírus SARS-CoV-2, a grande maioria dos portugueses (82%) estão satisfeitos (58%) ou muito satisfeitos (24%) com a forma como o Governo geriu a estratégia de vacinação (UE 50%).

Questionados sobre a gestão que a UE tem feito da estratégia de vacinação, 84% dos portugueses estão satisfeitos (69%) ou muito satisfeitos (15%) e 89% concordam (36%) e tendem a concordar (53%) que a UE está a desempenhar um papel fundamental para garantir o acesso às vacinas contra a Covid-19 em Portugal, sendo as médias da UE de, respetivamente, 49% e 64%.

O inquérito foi conduzido online pela empresa Ipsos European Public Affairs entre 17 e 25 de agosto de 2021, com 26.459 inquiridos a partir dos 15 anos em todos os 27 Estados-Membros.

A dimensão da amostra é composta por 500 entrevistas no Luxemburgo, Chipre e Malta e mil nos restantes países europeus.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/09/10/covid-19-eurobarometro/