Projeto da ULSBA premiado na categoria «Recuperação da Pandemia».

A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) foi premiada pelo seu projeto «Programa de Gestão Integrada de Riscos Psicossociais: Iniciativas e Ações Face à Pandemia Covid-19», pela excelência da sua candidatura à categoria Recuperação da Pandemia.

Este programa tem como objetivo promover a saúde mental, prevenir a doença mental, diagnosticar e tratar precocemente a doença mental e promover a reabilitação biopsicossocial em meio laboral dos trabalhadores da ULSBA, bem como contribuir para a melhoria das condições de trabalho e produtividade da instituição, através de medidas de prevenção e mitigação dos riscos psicossociais.

A funcionar desde 2017, numa colaboração entre os serviços de Psiquiatria e Mental e de Saúde Ocupacional, embora com elementos de outras unidades funcionais, tem vindo a implementar medidas de prevenção primária, secundária e terciária, tendo tido um incremento muito substancial na procura por parte dos profissionais da ULSBA desde que começou a pandemia por Covid-19 em Portugal.

O prémio «Investir em Saúde 2021» visa reconhecer a qualidade do trabalho desenvolvido pelos profissionais que colaboram no programa e, eventualmente, apontar caminhos futuros para outras unidades de saúde.

Esta edição distinguiu as melhores práticas em três áreas da saúde: Value-Based Healthcare; Recuperação da Pandemia; Adoção de Tecnologia.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/10/20/investir-em-saude-2021/

Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do HFF organiza webinar “Outubro Rosa”

Para assinalar o mês internacional da Prevenção do Cancro da Mama e do Colo do Útero, bem como contribuir para a sensibilização junto dos profissionais de saúde, o Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) promover um webinar subordinado ao tema “Outubro Rosa”.

O cancro da mama é uma das principais causas de morte por cancro entre as mulheres, sendo considerado o tipo de cancro mais frequente no sexo feminino. Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama, e cerca de 1.500 mulheres morrem com esta doença.

O Vírus do Papiloma Humano (HPV), é responsável por uma substancial taxa de cancros do colo do útero. É hoje considerado o segundo carcinogéneo mais importante, logo a seguir ao tabaco. Está associado a 5% dos cancros, no geral, e a 10% dos cancros na mulher.

Esta conferência digital sobre o cancro da mama e do colo do útero, que conta com o contributo de diversos profissionais de saúde do HFF e de outras instituições de saúde nacionais, contará também com a presença da tatuadora Mariza Seita e da locutora de rádio Joana Cruz.

A participação neste Webinar é gratuita. Está, no entanto, sujeita a inscrição, através do email: outubrorosa@hff.min-saude.pt, onde deverá ser indicado o nome, profissão e instituição a que pertence.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/10/18/prevencao-cancro-da-mama-e-do-colo-do-utero/

Centro Hospitalar de Setúbal entre os finalistas da 8.ª edição.

O projeto «Just in Time», do Centro Hospitalar de Setúbal, é um dos 8 finalistas da edição de 2021 do Prémio Healthcare Excellence, que decorre no dia 20 de outubro.

«Just in Time», um projeto inovador de melhoria da acessibilidade e otimização de circuitos, foi iniciado pelo Serviço de Cirurgia Geral do Centro Hospital de Setúbal, em 2014, com o objetivo de melhorar a saúde e a qualidade de vida dos seus utentes, permitindo a rápida resolução das situações clínicas cirúrgicas e a redução do tempo de absentismo ao trabalho dos cidadãos.

Assim, desde setembro de 2014, o serviço aumentou o número de consultas em 34%, ao mesmo tempo que diminuía a Lista de Espera para Cirurgia (LIC) em Mediana Tempo Espera para Cirurgia (meses) em 65%.

Mesmo em ano de pandemia, com a maioria dos tempos operatórios circunscritos aos doentes urgentes e com patologia neoplásica, o serviço com o «Just in Time» conseguiu manter uma Mediana Tempo Espera para Cirurgia de 4,6 meses. O 1.º semestre de 2021 terminou com uma mediana de 2, 6 meses de espera e com 534 doentes inscritos em LIC.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/10/19/premio-healthcare-excellence-4/

Autoridade alerta para dois sites de venda ilegal de medicamentos.

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde alerta para a existência de dois websites ilegais de venda de medicamentos dirigidos ao público português.

De acordo com a circular informativa do Infarmed, estes websites – nomeadamente remedioseguros.com e pt.treated.com – não se encontram domiciliados em Portugal e não se tratam de farmácias ou locais autorizados à venda de medicamentos por autoridades reguladoras da União Europeia.

O Infarmed alerta igualmente que a compra de medicamentos através de websites ilegais coloca em grave risco a saúde de quem adquire esses produtos, uma vez que não é possível assegurar a qualidade, eficácia, segurança e autenticidade dos medicamentos adquiridos a entidades não reguladas e não autorizadas.

«Caso os portugueses pretendam adquirir medicamentos através da internet devem fazê-lo através dos meios autorizados para tal», refere a circular, que lembra que «em Portugal apenas as farmácias e os locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica autorizados pelo Infarmed podem vender medicamentos ao público através da internet.»

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/10/19/alerta-do-infarmed-12/

HFF participa em estudo sobre vacinação em doentes oncológicos.

As conclusões preliminares de um estudo efetuado pelo Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), em parceria com o Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), revelam que as vacinas contra a Covid-19 não são tão eficazes em doentes oncológicos como em pessoas saudáveis.

Este estudo, que envolveu 211 pacientes oncológicos em tratamento no HFF, tem como investigador principal o médico interno do Serviço de Oncologia deste Hospital, Tiago Tomás.

As conclusões preliminares do estudo indicam também que a eficácia da vacina contra a Covid-19 nos doentes com cancro varia consoante o tratamento e terapêutica a que são sujeitos. Tal é particularmente pertinente e promissor, por envolver doentes de um grupo de risco que tem mais probabilidades de desenvolver doença grave por Covid-19.

Os dados apontam também para a aparente maior eficácia das vacinas de mRNA nos doentes com cancro: 90.5% dos doentes oncológicos que foram inoculados com uma vacina de mRNA (Moderna ou Pfizer/BioNTech) apresentam anticorpos contra o SARS-CoV-2 três semanas após a vacinação completa, ao passo que apenas 65% dos doentes que receberam uma vacina de adenovírus (vacinas da AstraZeneca ou da Jansen) desenvolveram imunidade contra a Covid-19.

Estes resultados apresentam diferenças notórias quando comparados com resultados de estudos anteriores, coordenados pelo IGC e envolvendo uma amostra de profissionais de saúde e profissionais de educação saudáveis. Nestes, a vacinação completa com a vacina de mRNA da Pfizer/BioNTech induziu a produção de anticorpos em 99,8% dos participantes, enquanto a vacinação completa com a vacina AstraZeneca teve resultados um pouco inferiores, de 97.7%.

A resposta, dos doentes oncológicos que integraram a amostra, às vacinas de mRNA evidenciam que os tratamentos que estes doentes estão sujeitos podem influenciar igualmente a resposta à vacina. Dos doentes sob terapêutica imunossupressora, como quimioterapia e terapêutica-alvo, 88% geraram anticorpos após a conclusão do esquema vacinal, enquanto uma percentagem mais elevada, de 98% dos doentes submetidos a outros tipos de terapêuticas, produziu anticorpos após a vacinação.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/10/15/covid-19-estudo-pioneiro/

Regulador europeu avalia medicamento para prevenir infeções.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) anunciou esta quinta-feira, dia 14 de outubro, o início do processo de avaliação contínua de uma combinação de dois anticorpos desenvolvidos pela farmacêutica AstraZeneca para prevenir a Covid-19 em adultos.

Este procedimento de revisão contínua é utilizado pela EMA para acelerar a avaliação de um novo medicamento em situações de emergência de saúde pública, tendo já sido usado para a aprovação das vacinas contra o vírus SARS-CoV-2 na União Europeia.

«O Comité de Medicamentos Humanos da EMA (CHMP) deu início a uma revisão contínua do Evusheld, uma combinação de dois anticorpos monoclonais – tixagevimabe e cilgavimabe -, que está a ser desenvolvida pela AstraZeneca AB para a prevenção de Covid-19 em adultos», informou o regulador europeu.

Em comunicado, a EMA adiantou ainda que esta decisão dos especialistas do CHMP de iniciar a avaliação contínua é baseada nos resultados preliminares dos estudos clínicos, que sugerem que o medicamento pode ajudar a proteger contra a doença provocada pelo coronavírus.

«A EMA começou a avaliar dados de estudos laboratoriais e em animais», avançou a agência, que vai analisar também novas informações da farmacêutica sobre a qualidade, a segurança e a eficácia do Evusheld assim que estiverem disponíveis.

«Embora a EMA não possa prever os cronogramas gerais, [esta análise] deve levar menos tempo do que o normal devido ao trabalho realizado durante a revisão contínua», referiu.

Os anticorpos tixagevimab e o cilgavimab foram concebidos para se ligarem à proteína spike do SARS-CoV-2, com o objetivo de impedir que o vírus entre nas células do corpo e cause a infeção.

Em fase de revisão contínua estão mais dois tratamentos à base de anticorpos, desenvolvidos pela Eli Lilly e pela GlaxoSmithKline and Vir Biotechnology, enquanto outros cinco estão na etapa mais avançada de avaliação da autorização para serem introduzidos no mercado.

Para já, a EMA apenas aprovou, em junho de 2020, o antiviral remdesivir para o tratamento da covid-19 em adultos e adolescentes a partir de 12 anos e com pneumonia, que requerem oxigénio suplementar.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/10/14/prevencao-da-covid-19-2/

Lavar as mãos é fundamental para prevenir doenças e infeções.

Celebra-se esta sexta-feira, dia 15 de outubro, assinala-se o Dia Mundial da Lavagem das Mãos. O objetivo da efeméride é motivar as pessoas a lavar as mãos com sabão, com frequência, para prevenir doenças e infeções.

A data surgiu como meio de combater a mortalidade infantil: o pequeno gesto de lavar as mãos com sabão reduz a taxa de mortalidade infantil derivada de diarreias e de infeções respiratórias.

No contexto de pandemia de Covid-19, o simples ato de lavar as mãos ganhou toda uma nova dimensão e relevância. Hoje, a higiene das mãos é vista como uma das grandes armas de prevenção de contágio, e é o foco de diferentes ações de formação e sensibilização por parte da Direção-Geral de Saúde, algumas delas promovidas através da plataforma NAU-Ensino e Formação à Distância da Administração Pública para Grandes Audiências.

A inscrição nos cursos é gratuita, sendo necessário o registo prévio na plataforma NAU.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/10/15/dia-mundial-da-lavagem-das-maos-3/

Vacinados deixam de precisar de testes em eventos desportivos, culturais e familiares

A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a Norma 019/2020 com o objetivo de adaptar a Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2 à elevada cobertura vacinal atingida em Portugal e à atual situação epidemiológica.

O documento isenta as pessoas com o esquema vacinal completo há mais de 14 dias da realização de testes de rastreio em alguns contextos, como eventos de natureza familiar, cultura, desportiva ou cooperativa.

A norma indica que ficam também dispensados de testes de rastreio periódico os residentes, utentes e profissionais de alguns locais, designadamente unidades de Cuidados Continuados Integrados e instituições de apoio a migrantes e refugiados, assim como nos estabelecimentos prisionais e centros educativos que apresentem esquema completo há mais de 14 dias.

Nos lares de idosos, mantém-se a indicação de realização de testes periódicos aos residentes, utentes e profissionais, independentemente do seu estado vacinal, como medida de proteção adicional para estas populações mais vulneráveis.

Nas unidades prestadoras de cuidados de saúde, não terão de realizar testes regulares os doentes nem os acompanhantes, desde que tenham o esquema vacinal completo há mais de 14 dias.

Nas restantes situações anteriormente previstas na Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, mantém-se a indicação para a realização de testes independentemente do estado vacinal, como, por exemplo, a realização de procedimentos gerados de aerossóis e antes do internamento hospitalar

Mantém-se igualmente a realização de testes laboratoriais nas unidades prestadoras de cuidados de saúde antes da cirurgia eletiva, da admissão para assistência ao parto e da admissão em unidades de cuidados intermédios e intensivos.

O documento refere ainda que as pessoas com esquema vacinal completo há mais de 14 dias devem manter a realização de testes de diagnóstico da covid-19 “em caso de suspeita de infeção por SARS-CoV-2” e “em contactos de risco com caso confirmado”.

A informação atualizada pela DGS, para adaptar a estratégia nacional de testes à elevada cobertura vacinal da população portuguesa e à atual situação epidemiológica, define ainda que os testes laboratoriais não devem ser realizados em pessoas com história de infeção por SARS-CoV-2 nos últimos 180 dias após o fim do isolamento, a menos que apresentem sintomas sugestivos da doença e sejam contacto de um caso confirmado nos últimos 14 dias.

Outra alteração introduzida pela Norma diz respeito à recomendação para a realização de testes para o vírus da gripe e o vírus sincicial respiratório em doentes com critérios de internamento, uma estratégia de testagem para a época sazonal outono-inverno.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/10/13/estrategia-nacional-de-testes-2/

Visitas hospitalares devem apresentar certificado digital ou teste negativo

A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a Orientação 038/2020, que define as recomendações para acompanhantes e visitas nas unidades hospitalares.

A Orientação refere que os Conselhos de Administração dos Hospitais, Centros Hospitalares e Unidades Locais de Saúde, em articulação com o Grupo de Coordenação Local do PPCIRA (GCL-PPCIRA), devem facilitar as visitas aos doentes internados e adaptar o Regulamento de Visitas em conformidade.

Nos termos da legislação em vigor, os visitantes devem apresentar o Certificado Digital COVID da UE válido ou, em alternativa, um resultado negativo num teste para SARS-CoV-2: teste rápido de antigénio (TRAg) realizado até 48 horas antes, autoteste no próprio dia e no local e sob supervisão de um responsável ou teste PCR até 72 horas antes da visita.

As recomendações de prevenção e controlo de infeção devem continuar a ser respeitadas, nomeadamente o distanciamento físico entre visitante, utente e profissionais de saúde; etiqueta respiratória; utilização correta de máscara cirúrgica; e higienização frequente das mãos. Também o número de visitantes por utente internado deve ser ajustado para garantir o eficaz cumprimento das medidas de prevenção e controlo de infeção.

O documento determina, ainda, que os utentes internados nos serviços de saúde do Serviço Nacional de Saúde têm direito a assistência religiosa, independentemente da sua religião.

União Europeia premeia iniciativas na área do cancro e saúde mental.

A edição de 2021 do Prémio Europeu para a Saúde 2021 (EU Health Award), lançado pela Comissão Europeia, é dedicada ao cancro e à saúde mental.

Os interessados em participar deverão preencher, até ao dia 30 de novembro de 2021, o formulário de submissão online, apresentando os detalhes da sua iniciativa.

Os vencedores, que serão anunciados em 2022, na cerimónia do EU Health Award, receberão prémios que variam entre os 1.500 e os 30 mil euros.

No âmbito da temática relacionada com a prevenção do cancro, este Prémio irá galardoar as iniciativas de cidades, Organizações não Governamentais (ou outras organizações da sociedade civil) e instituições de ensino que procuram promover a comunicação e a literacia em saúde na prevenção do cancro entre crianças e jovens (dos 6 aos 24 anos).

As iniciativas podem incluir ações de promoção de alimentação saudável e atividade física regular, desencorajamento do uso de tabaco e álcool, redução da comercialização (online) de produtos não saudáveis e promoção de um ambiente de apoio e proteção contra a exposição à luz solar. Deverão ter um foco especial crianças e jovens de grupos populacionais socioeconómicos desfavorecidos, incluindo migrantes ou minorias étnicas, e crianças com deficiências.

No que diz respeito à temática da saúde mental, o Prémio irá distinguir iniciativas comunitárias que aliviam o impacto da COVID-19.

Podem incluir ações de sensibilização, luta contra o preconceito e/ou estigma, preenchimento de lacunas de serviços e/ou atrasos provocados pela interrupção da prestação de serviços de saúde mental como consequência da pandemia, entre outros.

De: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/10/13/premio-europeu-para-a-saude-2021/